quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Reforço da memória acontece no período de ondas lentas do sono

Se você é do tipo que acha que estudar durante a noite toda é melhor para fixar conteúdos, melhor pensar duas vezes. Pesquisa recente aponta que a memória pode ser reforçada durante o período de ondas lendas do sono.

Se você está passando pelo período de provas e vestibulares, provavelmente já ouviu de algum conhecido que é melhor dormir do que virar a noite estudando para fixar os conteúdos. A afirmação é verdadeira. Embora o reforço da memória já tenha sido comprovado cientificamente, uma pesquisa recente da Universidade Brown apontou que esse processo acontece durante a fase de ondas lentas do sono, e não no sono REM, em que ocorrem os sonhos mais vívidos.


A pesquisa partiu da análise exaustiva da atividade cerebral noturna de nove participantes, com o objetivo de estabelecer uma medição de referência. Durante a segunda etapa do experimento, os voluntários tiveram de aprender uma sequência concreta de movimentos manuais. A quatro deles foi permitido dormir, enquanto os outros seis se mantiveram despertos como grupo de controle. Os dois setores tiveram de reproduzir a sequência horas depois e, de acordo com os resultados, os participantes que permaneceram acordados eram menos habilidosos e precisos na hora de executar a tarefa.

Após esse resultado, uma análise eletromagnética concluiu que as alterações cerebrais se originavam na área motora suplementar do córtex cerebral e que eram produzidas durante a fase de ondas lentas, uma fase de sono profundo que precede a fase REM, em que as ondas cerebrais são amplas e o ritmo respiratório é muito lento.

Segundo Yuka Sasaki, coautor da pesquisa, os resultados reforçam a importância de uma boa noite de sono. Para ele, o sono não é apenas uma perda de tempo, mas sim uma atividade intensiva para o cérebro, que ajuda a consolidar a aprendizagem uma vez que há mais energia disponível e as distrações são menores.





quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Exercício físico ajuda a melhorar memória, mostram pesquisas

Se você está sempre procurando formas de melhorar a capacidade da memória, talvez seja hora de investir na prática de exercícios físicos. Pesquisas apontam que tanto a memória de curto, quanto a de longo prazo podem ser beneficiadas 

Não é surpresa que a prática de exercícios físicos representa benefícios não apenas para a saúde, mas também para a memória. Se exercitar melhora o humor, o processamento de informações e ainda faz com que você pense de maneira mais flexível. Mas será que a prática também afeta a memória? Estudos apontam que dependendo do tipo de memória, sim, é possível desenvolvê-la com exercícios físicos.


Para a memória de curto prazo, que inclui o que está em sua mente consciente agora e tudo o que você está fazendo com essas informações, o exercício físico é amplamente benéfico. De acordo com pesquisa realizada em 2011, após 30 minutos de prática de exercícios a memória das pessoas tem um aumento de velocidade, embora haja também uma queda de precisão.

Já no que se refere à memória de longo prazo, aquela que deixa pensamentos conscientes capazes de serem recuperados mais tarde, os efeitos do exercício físico são menos claros. Certos estudos apontam efeitos positivos, enquanto outros não indicam alteração alguma.

Entretanto, pesquisa recente realizada com jovens mulheres tentando aprender novas palavras enquanto realizavam exercícios em uma bicicleta ergométrica apontou que houve impulso na memória de longo prazo enquanto a experiência era realizada, mas o aprendizado não ocorreu depois.

A conclusão com isso é que o exercício deve ser de intensidade relativamente baixa, caso contrário o cérebro recerá muitos estímulos, fazendo com que os benefícios dejam perdidos.