segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Soluços, Dores e Estalos… De Onde eles Vêm?



1 Por que ao comer alimentos gelados a cabeça às vezes dói?

Esses alimentos causam um superestímulo nos nervos do céu da boca, mas a sensação de dor vem da cabeça porque é lá que está a matriz nervosa. Os especialistas dizem que os indivíduos que sofrem deenxaqueca estão mais propensos a sentir esse tipo de dor. Eles ensinam também que, para reduzir o impacto dos alimentos gelados no sistema nervoso, a melhor tática é ingeri-los a uma velocidade mais lenta.

2 O que causa o soluço?

Os cientistas concluíram que os casos mais comuns de soluço  se originam de quatro situações: comida em excesso, ingestão de álcool, estado de agitação e stress. Elas tendem a provocar duas reações concomitantes no corpo: levam a um hiperestímulo do nervo responsável pelo comando do diafragma, que por sua vez passa a se contrair de forma descontrolada, e fazem a glote (aquela parte da laringe onde as cordas vocais estão localizadas) se fechar. O resultado dessas alterações físicas é o soluço. Para livrar-se dele, os especialistas não sugerem nada além de velhas soluções caseiras: segurar a respiração ou beber água gelada.

3 Por que o número de pessoas doentes é maior no inverno?

Há duas explicações para esse fenômeno. A primeira é que no inverno as pessoas tendem a permanecer em casa, onde a circulação de ar é mais restrita do que nos ambientes abertos. A probabilidade de se tomar contato com algum vírus nesse tipo de situação é naturalmente maior. A segunda razão para a incidência de mais doentes no inverno é que o ar se torna menos úmido nessa época do ano, o que faz secar as vias nasais. Segundo os especialistas, com isso as pessoas ficam mais vulneráveis a uma invasão viral.

4 Por que as pálpebras tremem involuntariamente?

A tremedeira descontrolada das pálpebras é resultado de uma falha na transmissão dos impulsos nervosos que chegam aos músculos ao redor dos olhos. Os especialistas afirmam que tal sintoma está quase sempre relacionado a stress, fadiga ou insônia – e desaparece sozinho. Em raros casos, o tremor freqüente das pálpebras pode sinalizar algo mais sério, como a esclerose múltipla ou a presença de um tumor.

5 Por que as mulheres têm as mãos e os pés mais frios do que os homens?

A explicação é que os nervos responsáveis pelo controle da corrente sanguínea nas mãos e nos pés são mais sensíveis nas mulheres do que nos homens. Na prática, quando a temperatura ambiente cai, os vasos sanguíneos femininos se contraem mais, o que dificulta a circulação nas extremidades do corpo. Outro fator que ajuda a esclarecer a questão é que as mulheres apresentam pressão sanguínea mais baixa do que a dos homens. Quando faz frio, a pressão delas cai ainda mais. Isso provoca um redirecionamento do sangue para os órgãos vitais. O resultado é que os pés e as mãos ficam menos irrigados de sangue e, portanto, mais gelados.

6 Por que os lábios tendem a afinar quando envelhecemos?

Isso acontece porque a produção natural de colágeno – proteína que dá sustentação à pele e confere aos lábios o efeito “carnudo” – se reduz gradativamente conforme os indivíduos ficam mais velhos. Um fator que acelera a perda de colágeno, e que contribui para o afinamento dos lábios, é a exposição freqüente aos raios ultravioleta do sol. Segundo os dermatologistas ouvidos por VEJA, a melhor maneira de evitar isso é usar um protetor labial com filtro solar.

7 Por que os adolescentes dormem até mais tarde?

Uma das principais teorias para esse fenômeno é que na adolescência a melatonina – hormônio que regula o ciclo do sono – passa a ser liberada mais tarde, por volta das 21 horas, e não no princípio da noite, como ocorre com as crianças. Isso faz com que muitos jovens tenham dificuldade de adormecer antes das 23 horas. Como nesse estágio da vida o período médio de sono é de nove horas, os adolescentes compensam dormindo mais pela manhã. Outra teoria sobre o assunto avança no campo sociológico: segundo ela, os jovens acordam mais tarde como resultado de uma profunda mudança de hábitos nessa fase da vida.

8 Por que o cotovelo dá choque?

A origem dessa sensação vem de um nervo espesso e bastante sensível que reveste os ossos do cotovelo. Trata-se do nervo cubital. Ao ser estimulado – quando o cotovelo bate em uma mesa, por exemplo –, ele produz a sensação de choque e, às vezes, de dor. A incidência do “choque no cotovelo” é maior entre os magros. A razão é que eles têm menos gordura na região para amortecer a pancada e com isso evitar que o nervo cubital seja atingido.

9 Por que há pessoas com dentes mais brancos do que outras?

O tom dos dentes é determinado pela herança genética de cada um, da mesma forma como a cor dos olhos ou a dos cabelos. Há, no entanto, fatores externos que contribuem para o escurecimento dos dentes. Os cientistas concluíram que o consumo freqüente de alguns líquidos – como café, chá, refrigerantes e vinho tinto – faz aumentar a probabilidade de os dentes se tornarem mais escuros. O mesmo acontece em relação ao cigarro. Em alguns casos, uma limpeza odontológica pode ajudar a restabelecer a cor original dos dentes. Em outras ocasiões, é necessário o uso de um produto clareador ou de procedimento clínico específico para branqueá-los.

10 Por que as juntas estalam?

Pela falta de um lubrificante natural produzido nas cavidades que amortecem o contato entre os ossos. A ausência da tal substância faz com que as articulações fiquem grudadas. Ao se alongarem as juntas, elas se separam e produzem o som do estalo. Ao contrário do que afirma a crença popular, os cientistas asseguram que isso está longe de provocar doenças, como a artrite. Por outro lado, não tem efeito positivo para o corpo. A sensação de bem-estar que algumas pessoas descrevem após o estalo é psicológica – e não física.
Fonte: veja.abril.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Teste seu cérebro!

O cérebro é um órgão do sistema nervoso central situado no interior da caixa craniana de diversos animais vertebrados, dentre eles o ser humano. Divide-se em hemisférios cerebrais e estruturas intra-hemisféricas, sendo os hemisférios distintos pelas pregas nas suas superfícies, que formam giros, os quais são separados por sulcos ou fendas.
Sabendo disso veja se voce é capaz de testar o seu.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Porque a gente Sonha?

Em 1900, o austríaco Sigmund Freud causou uma revolução no estudo da mente ao publicar A Interpretação dos Sonhos. Nele, o pai da psicanálise contestava a noção bíblica de que os sonhos eram fenômenos sobrenaturais, dizendo que derivavam da psique humana. Decifrá-los, portanto, seria a chave para entender o que se passa dentro da nossa cabeça. Essas teorias foram ridicularizadas por muito tempo, mais de 100 anos depois, elas estão sendo testadas.
A primeira idéia de Freud confirmada pela ciência é a de que os sonhos seriam restos do dia. Ou seja: algo que acontece com você de dia reverbera durante os sonhos. A comprovação científica disso foi feita em 1989 por Constantine Pavlides e Jonathan Winson na Universidade Rockefeller. Ao observar cérebros de ratos, eles descobriram que os neurônios mais ativados durante o dia continuavam a ser ativados durante a noite. Do mesmo modo, os neurônios pouco ativados durante o dia tampouco eram durante a noite.
O que isso significa? “Significa, por exemplo, que, se uma pessoa teve hoje uma experiência marcante, a chance de essa experiência entrar em seu sonho é muito grande”, diz Sidarta Ribeiro, diretor de pesquisas do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN–ELS). “Se ela foi atacada por um tubarão, é provável que sonhe com tubarão. Se foi para a guerra do Iraque, nos próximos anos vai sonhar com guerra. Isso é o resto diurno levado às últimas conseqüências.” Mas, como em nossa vida moderna ninguém tem experiências extremas todos os dias, os sonhos acabariam sendo uma mistura simbólica de um monte de coisas, como Fruem havia previsto.
Você pode sonhar hoje com tubarão, a manhã com jacaré, depois com afogamento, simbolizando todos eles uma mesma experiência. Mas de onde viriam aqueles sonhos malucos, com cenas que você nunca viu? Para a ciência, do seu inconsciente. É lá que estão guardadas as lembranças que você adquiriu ao longo da vida. Quando você dorme e começa a sonhar, seu sono entra na fase R EM (sigla em inglês para Movimento Rápido dos Olhos). “O sono REM faz ovos mexidos com suas memórias. Ele as concatena de uma forma não comum”, diz Sidarta.
Isso acontece porque o cérebro está em altíssima atividade nessa fase, mas não tem as informações sensoriais da vigília. Não conta com cheiros, imagens, sons nem outras informações que temos quando estamos acordados. A atividade sensorial está livre e vai aonde quiser, seguindo os caminhos mais usados – que são as memórias mais fortes. Ou seja: seus sonhos com imagens aparentemente inéditas seriam apenas combinações de uma série de símbolos que você já conhece de outras experiências. Ok, mas sonhar serve para o quê?
“Tudo indica que o sonho tem a função de simular comportamentos – tanto os que levam a recompensa (os bons) como os que levam a punição (os pesadelos)”, diz Sidarta Ribeiro. “Portanto, sua função seria evitar ações que resultem em punição e procurar aquelas que levam à satisfação do desejo.” Esse processo funcionaria da seguinte forma. Imagine uma cotia. Seu pesadelo é que a jaguatirica apareça quando ela estiver bebendo água.
Assim, da próxima vez que for ao lago, essa memória voltará e ela terá mais cuidado (evitando a punição). E o sonho bom da cotia? É encontrar um campo com sementes gostosas. Portanto, se ontem ela passou num lugar que tinha sementes, seu sonho será ela voltando àquele lugar, pois talvez haja mais alimento a li amanhã (levando à recompensa). O curioso é que essa tese combina, de certa forma, com a idéia freudiana de que a função dos sonhos é a satisfação do desejo, teoria que havia se tornado motivo de chacota nas últimas décadas.
Fonte: VoceSabia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Fumo passivo prejudica desempenho escolar de crianças

Estudantes que vivem em casas com fumantes têm índices maiores de faltas


Crianças que vivem em casas onde moram pessoas fumantes faltam mais às aulas do que os demais. Isso porque jovens expostos ao fumo passivo dentro de casa têm índices mais altos de doenças respiratórias. Os dados integram um levantamento nacional feito nos Estados Unidos pelo Hospital Geral de Massachusetts (MGH, sigla em inglês) e publicado do no periódico Pediatrics. O estudo concluiu que tais crianças se utilizam mais de hospitais e sos serviçoes de saúde do país - e, portanto, são mais caras à economia.
“Das crianças de seis a 11 anos que moram com fumantes, de um quarto a um terço das abstenções escolares delas se devem ao tabagismo domiciliar”, diz Douglas Levy, coordenador do estudo. “Em uma base nacional, esses ausências custam cerca de 227 milhões de dólares.”
De acordo com a pesquisa, um terço das crianças americanas vivem com ao menos um fumante, e mais da metade das que têm entre três e 11 anos têm níveis detectáveis de um marcador no sangue para a exposição ao tabaco. Já se sabia, por pesquisa anteriores, que o fumo passivo aumenta a incidência de infecções no ouvido e de diversas doenças respiratórias - a abstenção escolar é uma medida acessível de doenças sérias nas crianças.
Pesquisa – Os questionários sobre o fumo em casa e as doenças nas crianças foram respondidos por adultos que moravam com crianças entre seis e 11 anos. Entre as perguntas elencadas estavam: quantas pessoas fumam dentro de casa; quantos dias escolares a criança perdeu no ano anterior em função de doenças ou machucados; se a criança havia tratado três ou mais infecções no ouvido no ano anterior.
Das 3.087 crianças analisadas no estudo, mais de 14% moravam com ao menos uma pessoa que fumava dentro de casa – 8% moravam com um fumante e 6% com dois. Crianças que conviviam com um fumante tinham, em média, 1,06 dia a mais de abstenção na escola; aquelas que moravam com dois ou mais, 1,54 dia a mais, frente aquelas que não moram com fumantes.
Doenças associadas à exposição a fumaça do cigarro, incluindo infecção no ouvido, representam 24% das abstenções de crianças que moram com pessoas que fumam dentro de casa, e 34% das que moram com ao menos dois fumantes. O tabagismo dentro de casa não aumentou os índices de doenças gastrointestinais. Por não ter havido associação com diagnóstico de asma ou crises de asma, acredita-se que o estudo tenha envolvido um número pequeno de crianças com asma.
Custos - Os pesquisadores também calcularam os custos potenciais associados com a abstenção escolar, devido a doenças relacionadas à exposição à fumaça. Foram incluídos variáveis como os custos de perda de renda para os pais, os custos para os empregadores do trabalho perdido e a incapacidade dos cuidadores de não trabalham fora de casa para cuidar de tarefas domésticas habituais. "O impacto total nacional foi de 227 milhões de dólares para as famílias dos 2,6 milhões de crianças que vivem com fumantes e para os seus empregadores", diz Levy. "Uma vez que quase metade dos fumantes em nosso estudo tinha baixos rendimentos, o impacto pode ser mais forte sobre as famílias com menor renda."
Segundo Levy, o impacto sobre a saúde de quem convive com um fumante é provavelmente mais extenso do que mostra o estudo, uma vez que a pesquisa só avaliou três condições associadas à exposição ao fumo. “Mais pesquisas são necessárias para ajudar a entender a saúde a longo prazo, as consequências do desenvolvimento econômico e os problemas de se crescer em um lar onde as pessoas fumam.”


Fonte: Veja

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Os 5 animais mais inteligentes do planeta


Inteligência
Dizem que, nós, seres humanos, somos os mais inteligentes do reino animal – se bem que, levando em consideração as intermináveis guerras, os danos causados ao planeta e a violência de modo geral, essa afirmação possa ser bastante questionada. Mas, além de nós, os chimpanzés, gorilas, orangotangos e outros primatas têm também cérebros já bastante sofisticados e praticam ações que demonstram um grau de inteligência bastante elevado. E fora os primatas, outras espécies parecem ser também bastante desenvolvidas. A lista é surpreendente:
1. O porco

Provavelmente você está surpreso, mas é isto mesmo: entre os animais domesticados pelo Homem, o porco é o mais inteligente do planeta. Por incrível que pareça, as pesquisas comprovam que as habilidades do porco chegam a superar as dos cachorros e gatos. Eles entendem como funciona um espelho, por exemplo. Numa experiência realizada há alguns anos, alguns porcos foram treinados para movimentar um cursor com os focinhos, numa tela de vídeo, e a diferençar imagens que já tinham visto, de outras que estavam vendo pela primeira vez. Eles foram mais bem sucedidos do que chimpanzés.

2. O polvo

Você se lembra daquele polvo, o “Paul”, do Aquário Marinho (Sea Life Centre) de Oberhausen, na Alemanha? Aquele que fez sucesso durante a Copa do Mundo, na África do Sul, acertando muitos resultados de jogos? Pois bem, está provado que, da mesma forma que os porcos são os animais mais espertos entre as espécies domesticadas, os polvos são os mais inteligentes entre os invertebrados. Testes com labirintos e resolução de problemas provaram que esses octópodes possuem memórias de fatos recentes e remotos. Eles conseguem abrir frascos, apertar parafusos e até pegar um sanduíche dentro de uma cesta. São os únicos invertebrados que são capazes de usar ferramentas. Alguns foram vistos pegando cascas de coco e transformando-as em abrigos.
3. O corvo
“Nevermore!” (“Nunca mais!”) dizia essa ave, no poema “The Raven” (“O Corvo”), de Edgar Allan Pöe. Sim, o corvo é capaz de imitar o som de algumas palavras, como o papagaio. Em diversas lendas, o corvo aparece como um trapaceiro ou portador de maus presságios, mas, na realidade, eles são bastante inteligentes. Como os polvos, eles são capazes de usar ferramentas simples, armazenar alimentos para o inverno e memorizar experiências para uso em circunstâncias futuras. Um deles foi observado usando a folha dura de uma árvore, como se fosse uma faca, para fazer nozes caírem numa rua movimentada e serem esmagadas pelas rodas dos automóveis, para que eles pudessem comer as sementes. Notável, não? Eles também podem reconhecer pessoas e lembrar-se dos seus rostos durante anos.
4. Os golfinhos

Estes, com toda certeza, são um dos animais mais inteligentes de toda a espécie animal. Parece até que eles têm uma linguagem própria e, através dela, se comunicam entre si. Cientistas fizeram diversas tentativas para decifrar essa linguagem, mas, até agora, não obtiveram sucesso. Quem já viu esses cetáceos se exibindo em aquários, sabe que eles são capazes de obedecer a inúmeros comandos dos seus treinadores. Há alguns anos, pescadores viram golfinhos arrancando pedaços de esponjas do mar e envolvendo seus narizes com eles, para evitar escoriações.
5. Os elefantes

Esses paquidermes extremamente inteligentes vivem em sociedades complexas, nas quais prevalece uma hierarquia e demonstram solidariedade com outros animais. As fêmeas, quando grávidas, reconhecem e comem certo tipo de erva que induz o parto. Usam ferramentas para diversas finalidades. Certa vez, um grupo de elefantes foi visto atirando pedras com as trombas em cercas eletrificadas para cortar a corrente. Por ocasião da morte de um membro do grupo, seguem rigorosos e complicados rituais fúnebres e costumam visitar os túmulos dos falecidos.
Inteligência & Instrução
Entre nós, humanos, é preciso fazer uma distinção entre a verdadeira inteligência e o simples raciocínio (instrução, memória, cultura ou erudição). Existem intelectuais estúpidos e analfabetos geniais e a recíproca é verdadeira. Inteligência é uma questão de sensibilidade de espírito e isso não se aprende na escola.

Fonte: Vocesabia

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dormir depois da aula faz bem, mostra pesquisa


Estudo brasileiro sugere que quem tira uma soneca vai melhor na escola

menina dorme na sala de aula
A famosa soneca depois da escola já não precisa preocupar os pais. Pelo menos é isso que sugere uma pesquisa divulgada nesta terça-feira. O estudo, coordenado pelo Instituto Internacional de Neurociências de Natal (RN), mostra que dormir após a aula pode ajudar o estudante a memorizar o que lhe foi ensinado.
Os cientistas separaram em dois grupos uma turma de estudantes. Depois de uma aula de dez minutos, uma parte foi assistir a outra aula, enquanto a outra foi dormir por duas horas. Cinco dias depois, os estudantes passaram por uma prova cujo tema era justamente o apresentado na primeira aula. Os alunos que dormiram se saíram melhor. Aqueles que não conseguiram dormir, mas ficaram quietos, também tiveram desempenho superior a quem teve de voltar a estudar.
Além dos estudantes, os responsáveis pela pesquisa estudaram o processo em roedores. A conclusão foi que de ondas lentas e o sono REM, quando se sonha, têm funções complementares. O primeiro é o responsável pela reverberação da memória, e o segundo, pelo seu armazenamento. 
Os pesquisadores alertam, porém, que mais evidências precisam ser encontradas para que seja comprovada a relação entre a soneca e um melhor desempenho acadêmico. O próximo passo, segundo eles, é expandir o estudo. 
Sonho – Em outra parte da pesquisa, os cientistas analisaram o papel do sonho no aprendizado. Para isso, investigaram cerca de 60 vestibulandos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que relatavam se tinham sonhado com a prova no dia anterior. 
Entre aqueles que sonharam medianamente com o exame – quando o sonho não envolvia grandes emoções – as chances de aprovação aumentaram. Já entre aqueles que tiveram pesadelos e sonhavam que tinham ido muito mal na prova, as chances de aprovação diminuíram.
Fonte: Revista Veja